quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Boa noite a todos!!! Nesse sábado dia 19 de janeiro de 2013 faz 31 anos da morte de Elis Regina, em minha opinião e sei que muitos partilham da mesma, a melhor cantora do Brasil sob vários aspectos. Uma interprete visceral, dominava a arte de vestir as músicas que interpretava, as vezes com tamanha sofreguidão que era espantoso. As vezes, com um sorriso aberto que lhe era próprio. O fato é que por ser um fã de Elis e agora metido a blogueiro, resolvi prestar minha homenagem e não esperar um número cabalístico, tipo "40 Anos sem Elis" para escreve algo sobre ela. Em janeiro de 1982 quando ela veio a falecer eu contava com meus 8 anos recém completados, estávamos em férias na praia e me lembro de ver a reação de meus parentes mais velhos que a conheciam discutindo a morte inesperada dela e as notícias dos noticiários.
Naquela época obviamente, eu não me interessava por MPB e muito menos sabia quem era Elis Regina ou o que ela representava para o cenário musical do Brasil. O fato é que já na adolescência uma tia minha, Alessandra, começou a me apresentar esse universo da música brasileira e a Elis veio junto com tudo isso, a primeira música que ouvi com a voz da Elis foi Como Nossos Pais, de Belchior. Aos 17, deitado no sofá da sala por volta das 15 horas da tarde lendo um livro, me levanto e ligo o rádio. Passo algumas estações procurando algo bom para ouvir e eis que ouço Elis cantando e fico nessa estação, terminada a canção uma outra começa com ela logo a seguir. Ao término da segunda música com ela, entra a voz do apresentador do programa, carinhosamente a chamando de "Cumadre", era Tutti Maravilha, apresentador do programa Bazar Maravilha, na 100,9 Inconfidência Fm, programa que está há 25 anos no ar. Todos os dias ele toca duas músicas interpretadas por Elis ao longo de todo esse tempo. Amigo íntimo da Elis, tendo trabalho com ela em espetáculos como Falso Brilhante, ele foi responsável por me fazer gostar e admirar mais e mais essa grande cantora que o Brasil teve o privilégio de ver e ouvir.
Esse post também se presta a divulgar a obra e um pouco da vida da eterna Pimentinha, como era conhecida e apelidada por Tom Jobim. Boa leitura a todos
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